Haroldo Castro

HAROLDO CASTRO possui três paixões: contar estórias com fotos e crônicas, estar na natureza e viajar intensamente. Tem 50 anos de experiência como fotógrafo, jornalista, escritor, diretor de documentários e estrategista de comunicação. Como a organização e a produção de viagens sempre esteve presente em sua vida, ele adiciona uma nova atividade ao seu currículo: criar, desenhar e realizar expedições singulares a países exóticos para pessoas que, como ele, entendem a viagem como um processo rico de aprendizado.

Haroldo nasceu em Roma, filho de pai brasileiro e mãe francesa; morou na Itália, no Brasil, na França e nos Estados Unidos. Trabalha em quatro idiomas e conhece 170 países e todos os continentes. De novembro de 2009 a julho de 2010, ele e seu filho Mikael Castro realizaram a expedição jornalística Luzes da África, percorrendo 40 mil km por 18 países do continente, com o objetivo de mostrar o lado positivo da região. Em maio de 2012, seu livro Luzes da África foi publicado pela Editora Civilização Brasileira. A obra de 574 páginas e 130 fotos foi indicada para o Prêmio Jabuti 2013 na categoria Reportagens.

Haroldo escreve matérias jornalísticas desde 1974. Realizou 19 exposições fotográficas (as duas últimas no Metrô de São Paulo em 2015 e na loja FNAC do Rio de Janeiro em 2016) e publicou centenas de reportagens e milhares de fotografias na imprensa mundial. Colaborou com a revista Época até fevereiro de 2018, onde publicou 16 matérias especiais e alimentou, de junho de 2007 à março de 2018, o Blog Viajologia.

Haroldo trabalhou 16 anos na ONG Conservation International (CI) em Washington, DC. Entre 2000 e 2006, exerceu o cargo de vice-presidente de comunicação internacional, responsável pelo planejamento e pela execução de estratégias e direção de vídeos da CI. Dirigiu cerca de 50 documentários e seus programas foram premiados nos Estados Unidos, na Europa e na América Latina. Em 2009, foi agraciado com o Prêmio International Green Pen Award por sua contribuição ao jornalismo ambiental.

Viajologia

A palavra Viajologia foi cunhada por Haroldo Castro em maio de 1986, quando usada em uma entrevista publicada no jornal O Estado de S. Paulo. O neologismo significa a arte e a ciência de viajar, considerando a experiência de viajar comparável a um período intenso de estudo.

Em 1994, Haroldo Castro, então residindo em Washington, DC, criou o Center of Travelology (Clube de Viajologia) e, com um grupo de amigos, desenhou o primeiro Teste de Viajologia. O primeiro website da Viajologia, bem amador, foi criado na mesma ocasião.

Em dezembro de 2004, quando a revista Viagem & Turismo começou a publicar as crônicas da série Viajologia de Haroldo Castro, um novo site foi desenhado, oferecendo aos viajólogos o Teste Mundial de Viajologia, com a listagem de 233 países e territórios e os 150 Lances de Viajologia.

Em junho de 2007, nasceu o blog Viajologia, parte da revista Época, trazendo milhões de leitores ao site da revista. Até março de 2018, o blog publicou mais de 680 crônicas, abordando as mais diversas experiências de viagem em 72 países do mundo, do Afeganistão ao Zimbábue.

viajologia expedições

Para colocar essa filosofia de vida em prática, Haroldo Castro deu uma nova forma à Viajologia em setembro de 2013. Mantendo seu conceito original, Viajologia passou a ser uma operadora que desenha e organiza jornadas exclusivas a destinos exóticos e inusitados.

Nosso objetivo não é levar turistas à Buenos Aires, Nova York ou Veneza. Queremos, sim, que você conheça lugares encantadores e singulares na África e na Ásia, realizando jornadas que enriquecem o espírito e dão sentido à vida!

No ano 2019, organizamos cinco expedições extraordinárias! Levamos mais de 40 viajantes à Namíbia, Etiópia, Tanzânia, Mianmar e Papua-Nova Guiné. Mas, durante a pandemia (2020-2021), Haroldo foi obrigado a ficar em casa e aproveitou para trocar a praia de Ipanema pelas montanhas de Cunha.

Em 2022, Viajologia Expedições recomeçou a operar e levou um grupo de seis leais viajantes à Uganda para ver e fotografar gorilas-das-montanhas, chimpanzés e o rio Nilo. Haroldo, maravilhado com as riquezas naturais e humanas de Cunha, também passou a organizar “viagens fotográficas” à região, criando “Luzes de Cunha”, uma Oficina de Fotografia que pretende aprimorar o olhar fotográfico dos participantes.

Luzes da África

 “O mais notável no livro é o constante ambiente de otimismo. Decididos a não reforçar o estereótipo negativo, pai e filho deixam de lado as histórias sombrias de um passado pontilhado por guerras e fomes para relatar os aspectos admiráveis do continente”

Gilberto Gil

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Luzes da África

Em Luzes da África, Haroldo Castro oferece um olhar pouco usual sobre uma região do planeta que, ainda hoje, é mal conhecida. Longe dos clichês da miséria e da guerra, o jornalista e fotógrafo faz um fascinante relato da aventura e apresenta uma percepção peculiar sobre um continente de surpresas. “O mais notável no livro é o constante ambiente de otimismo. Decididos a não reforçar o estereótipo negativo, pai e filho deixam de lado as histórias sombrias de um passado pontilhado por guerras e fomes para relatar os aspectos admiráveis do continente”, ressalta Gilberto Gil, que assina o prefácio. A jornada de 40 mil km por terra no continente levou pai e filho a participarem de rituais sufis no Sudão, a compreenderem as últimas etnias nativas da Etiópia, a testemunharem leoas esquartejando uma presa na Tanzânia ou a degustarem cogumelos selvagens em Angola. Haroldo mostra ao leitor a essência de ser um viajólogo, o andarilho criativo, sensível e ávido por conhecimento. Luzes da África ainda traz encartes com 130 fotografias impactantes e 19 mapas.